Dois, três ou até quatro meses. Muitos recrutadores enfrentam um longo tempo de espera para fechar posições em aberto no setor de tecnologia da informação (TI). E não é para menos.
Dados recentes do Indeed mostram que essa área lidera o ranking com as vagas mais difíceis de serem preenchidas no Brasil.
Veja a lista com os cargos mais difíceis de serem ocupados:
CARGO | % DE VAGAS ABERTAS POR 60 DIAS OU MAIS |
Development Operations Engineer (Devops Engineer) | 59 |
Engenheiro de Software | 49 |
Atendente de Restaurante | 46 |
Desenvolvedor Android | 46 |
Desenvolvedor Java | 46 |
Desenvolvedor Back-end | 45 |
Desenvolvedor Php | 40 |
Desenvolvedor .Net | 38 |
Desenvolvedor Front-end | 38 |
Instalador | 38 |
Engenheiro Sênior | 38 |
Arquiteto de Aplicações | 37 |
Analista de Desenvolvimento de Sistemas | 37 |
Consultor Sap | 37 |
Auditor | 37 |
Dos 15 cargos do ranking, 11 são de tecnologia, com destaque para Development Operations Engineer, que ocupa a 1° posição. A pesquisa mostra que 59% das vagas ficam abertas por mais de 60 dias.
Inclusive, para montar essa lista, o Indeed considerou oportunidades abertas por mais de 60 dias no período de janeiro a março de 2022. Apesar de existirem diversas razões para que elas demorem a serem fechadas, o Indeed usa essa medida como dificuldade de contratação.
Por que o recrutamento de tecnologia é tão complicado?
Realizar contratações na área de tecnologia é uma tarefa difícil por diversas razões. Uma delas é a escassez de profissionais qualificados disponíveis no mercado.
À medida que esse setor se torna mais importante para as empresas, a demanda aumenta. Entretanto, o ensino tradicional não consegue formar o número de profissionais necessários para ocupar esses cargos.
Um relatório da Brasscom (2021) mostra que apenas 53 mil pessoas são formadas por ano em cursos de perfil tecnológico. Entretanto, a demanda média anual do mercado é de 159 mil, ou seja, há um déficit anual de 106 mil talentos.
Outro fator que atrapalha o recrutamento é a competitividade com companhias nacionais e internacionais. Como as organizações disputam um número limitado de possíveis candidatos, é necessário oferecer salários e benefícios mais atraentes.
Além disso, a concorrência aumentou depois da pandemia, pois facilitou o home office, que, por consequência, fez com que brasileiros pudessem se aplicar a vagas em empresas estrangeiras, mesmo morando no Brasil.
Como solucionar o problema
Para lidar com a falta de pessoas qualificadas e o aumento da concorrência, a solução mais inteligente é investir na capacitação de novos talentos.
Aqui estão alguns benefícios de apostar nessa estratégia:
- Ao investir em formação profissionalizante, você reduz os custos de contratação de profissionais mais seniores. E, de quebra, a empresa cumpre sua responsabilidade social de oferecer oportunidades aos menos experientes;
- Com a educação corporativa, os níveis de satisfação e engajamento dos funcionários tendem a aumentar — o que pode reter talentos valiosos;
- Quando os colaboradores são capacitados para uma atividade específica, eles se sentem mais motivados, pois conseguem realizar suas tarefas com eficiência.
Conheça a plataforma que resolve as principais dores dos gestores de TI e recrutadores
A Toti Diversidade nasceu com dois propósitos: solucionar a falta de pessoas qualificadas na tecnologia e aumentar a diversidade desse setor.
Nós formamos refugiados e migrantes em áreas da tecnologia como: desenvolvimento web, análise de dados, suporte técnico e outras.
Após a qualificação, indicamos alguns desses profissionais para as nossas empresas parceiras, de acordo com o perfil desejado. Clique aqui e saiba como funciona o nosso Banco de Talentos.
Também trabalhamos com outro tipo de parceria, em que criamos uma turma personalizada conforme as necessidades específicas da organização.
Com isso, acreditamos que conseguimos levar mais diversidade para o mercado de trabalho, já que os nossos alunos fazem parte de grupos minorizados, e ainda resolvemos a escassez de bons profissionais com a nossa alta qualidade de ensino.
Saiba como funciona o nosso Programa de Impacto Social.
Fontes: G1 e Indeed